quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Os loteamentos vazios esperando por um novo Shopping Center

PAPINHO SHOPPING

Os shoppings centers de São Paulo, tão cheios de gente mas as lojas tão vazias! De repente mais dessas lojas aqui: Zelo de cama mesa e banho e lojas de carpetes e tapetes para atrair pessoas dispostas a gastar quantidades altas de dinheiro. Também mais Kalunga para termos o gostinho de consumir algo quando se vai ao shopping (porque sempre precisamos de alguma coisinha da papelaria, né?). Lojas Alô Bebê nos shoppings, para presentes do chá de bebê da melhor amiga. Me disseram que há certos tipos de lojas que os shoppings centers não devem ter, pois são mais aceitas como lojas de rua. Mas acho que com essa migração de consumo e circulação de pessoas que participavam de pesquisas das empresas de detetive para os shoppings (as empresas de detetive trabalhavam em 3 etapas: a pessoa olhava revistas e respondia à pesquisas. A pessoa era orientada a buscar certo produto na rua e observar os outdoors. Ao retornar, ela respondia a uma segunda pesquisa sobre o produto que encontrou, onde o encontrou, preço, se os outdoors que viu havia ajudado a encontrar o produto e quais das propagandas das revistas que ela havia visto foram observadas nos outdoors. Esse era o processo para que a logística de distribuição do produto e tempo de vida dele no país acontecesse. Este trabalho de distribuição e tempo de vida de um produto precisava que esses assim chamados detetives estivessem sob roupagem (GIP), pois os GIPS respondem de forma diferente à cada CEP e orientam tal qual GPS (como gps de carro) até o destino. O mapeamento desta rota eram os outdoors, por sua vez programados pelas propagandas de revistas. As revistas e os GIPS continuam existindo. As empresas de pesquisa de mercado não existe mais.)

Essa logística está sendo feita agora pelo evacuamento de trânsito e criação de novos postos de gasolina. Portanto, como o marketing sintético/indireto não acontece mais e as pessoas utilizam todo o seu potencial de consumo na Avenida Paulista, na Faria Lima e Alphaville (dentre outros centros comerciais) durante a semana e nos shoppings centers nos fins de semana, e devido ao fato de não haver em alguns shoppings lojas como a Zelo e carpetes/tapetes para consumo de vendas atrativas como um todo, nem Kalunga e Alô Bebê em muitos dos shoppings, ou outras lojas que abranjam tanto compras de valores altos quanto valores mais simbólicos e de necessidade última (para que todos tenhamos algo prático para consumir), não há margem de lucro para a construção de novos shoppings centers, pois - os shoppings são construídos à medida que o outro já existente dá lucro acima da margem. É importante que novos shoppings sejam criados pois toda vez que um novo loteamento é encontrado na cidade, a primeira coisa que acontece é a criação de um condomínio e um centro de comércio e um shopping financiado pelos empregos, pelas vias de acesso que circundam o shopping center e seus postos de gasolina. Alphaville e Raposo Tavares são bons exemplos disso.

Aliás, quanto à questão dos bebês, as praças de alimentação dos shoppings deveriam ter lojas como o "Empório da papinha" que vende papinhas naturais para bebês pois não é justo somente os pais se alimentarem nas praças de alimentação.
Para terminar, está na hora de termos uma Denny's em São Paulo (ou então abrirem mais Friday's?

Luv, Th

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