quinta-feira, 30 de abril de 2020

Baobás

Por alguns anos tentei entender porque homens eram polígamos: casavam com as diversas identidades que se revelavam através das vidas.

É muito difícil ser homem nesta sociedade. Se por um lado a mulher padece de dificuldades econômicas e machismo, os homens são extorquidos por narcotraficantes, prostitutas e jogatina. Isso ocorre mesmo dentro de seus lares, quando solteiros, e mulheres de ordem duvidosa se infiltram em seus lares para viciá-los e extorquir.

Quando decidem-se casar utilizando uma de suas identidades, imunizam aquele lar com uma esposa (na medida do possível, aparentemente) confiável.

Eu não entendo essa dinâmica, que magoa as esposas e viram umas contra as outras (e em certo momento unem-nas contra o homem em questão). Poderiam contratar uma cuidadora para dormir no emprego. Podia ser doce, amável, querida, beijo na testa, na mão e na bochecha. Compor canções, conversas, ler livros, escolher o cardápio. Aos fins de semana ela vai para seu cafofo e vocês chamam o home angels......

Essa mania de vocês, homens, quererem mostrar-se sempre viris e sexuais!

As mulheres se perguntam por que não podem ser polígamas....se homens e mulheres forem polígamos, suas proles casar-se-ão com seus próprios irmãos e suas próprias irmãs; com seus padastros e com suas madrastas. Mulheres podem ser mães e não devem abandonar sua prole.

Em uma análise mais Antropológica deste fato, de uma única imigração surgiram as consequentes famílias das Américas. As subsequentes famílias tornaram-se cheias de enlaces e nós, frutos de casamentos entre familiares, em uma primeira instância (a história da Bíblia fala disso). Com o tempo, os laços consanguíneos se distanciaram, e através de uniões entre famílias diferentes, as histórias de desentendimento social são solucionadas. Se casarmos com nossos familiares, esses desentendimentos permanecerão e piorarão (Baobás do Pequeno Príncipe que destroem seu pequeno Planetinha....).


No momento, no entanto, busco outro tipo de emprego.....cuidar de pessoas é bom, mas a proximidade me faz muito apegada. Não estou pronta para perder alguém de novo..

Mas aceito ofertas de outro tipo trabalho {plz}

luv,

Thaís

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