segunda-feira, 5 de outubro de 2020

COTAS JÁ!

Na entrevista de emprego, a universitária:


 "Será que estão olhando para o meu sapato, 

para minha roupa,

ou para o meu cabelo?"


ESTÃO OLHANDO PARA A COR DA SUA PELE! PARA AQUILO QUE VOCÊ NÃO CONSEGUIRÁ CONSERTAR! SUA NEGRITUDE TE SUB JULGOU COMO MAL-VESTIDA E CABELO RUIM, E ISSO VOCÊ "CONSERTA". MAS A COR DA SUA PELE VOCÊ NÃO PODE CONSERTAR, AO MENOS QUE DEIXE DE SER QUEM VOCÊ É. E ISSO VOCÊ NÃO QUER, POIS VOCÊS, PRETOS, TEM O PÉSSIMO HÁBITO DE RECUSAR A NANOTECNOLOGIA E INSISTEM EM SER PRETOS. (SIM, QUEREM EMBRANQUECER O MUNDO).

Você sabe o que é sentir esse discurso no tom de voz e no olhar de cada selecionador que finge estar te dando uma chance no mercado de trabalho?

LEIAM: https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2020/09/what-is-real-benefit-for-person-to.html


Quando questionamos as cotas, temos que levar em conta muitas coisas: uma delas é que a população negra e escrava foi obrigada à trabalhar sob surras e estupros abusivos por 400 anos, e agora, momento que o trabalho é necessário para subsistência e não mais uma opressão contra um povo, esse mesmo trabalho nos é negado.


COTAS SIM!


E quando as cotas em Universidades e empresas tiverem sido implementadas, o tratamento aos negros que estudam e trabalham deverá ser humanizado, pois a insegurança de uma população sub julgada e menosprezada precisa ser substituída pelo enaltecimento da raça. Não falo de sermos "café-com-leite", descartados primeira oportunidade de corte. Meu ponto de vista é observar os pontos mais fortes da mão-de-obra negra e sempre utilizar-nos para habilidades que sejam compatíveis com esses pontos.


ASSISTAM AO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=m6aopLAHqt0



que estranho: amo ser negra, mas não consigo evitar de olhar ao outro negro com preconceito, endeusando o branco! Isso é a doença do racismo. Eu acreditei que não era amada por ser negra. E acreditei que era errado amar outro negro também. Por isso amei mais o branco, e acreditei que isso me convém.



abaixo ao racismo,


Thaís Fernanda Ortiz de Moraes



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