Chronus

O cálculo sobre a duração das horas em 60 minutos partiu da observação do céu, pela metade do dia claro:

1/2

Depois, através de batidas de tambor, com respostas de animais (pássaros e felinos, que interagiam), entre esses intervalos determinou-se outra metade, da noite escura:

1/2

A comunidade, então, aguardou até a metade do dia claro, e fez 1/8 da população seguir, até ficar escuro.

Quando chegaram, o sol se punha, fizeram sinais de fumaça do alto do monte.

Pela noite, todos tocaram seus tambores junto aos animais, e as pausas desta comunicação determinou o tempo de 1/4 de hora da noite escura.

Esse processo, de retirantes enviarem sinais de fumaça ao anoitecer e tocar instrumentos, se repetiu  por mais 7 vezes, sendo a original população dividida e 1/8, e o tempo noturno dividido em 1/64 vezes.

Assim, chegou-se na partícula da hora = 64, que foi "arredondada" para 60. Por ser cíclico, escolheu-se dividir o dia em partículas de unidades iguais de 60, matematicamente. Este cálculo, inclusive, trás descompensação ao fuso.

Partiu-se, portanto, do cálculo da metade do dia para avançar a unidade de tempo que seriam os intervalos em que a fumaça levava para ser seguida pelo próximo sopro de vento no céu, para determinar assim, quantos segundos tinha a próxima unidade de tempo considerada, que eram os toques dos tambores (na medida em que a fumaça aparecia no céu, era tocado o primeiro tambor. Quando toda a população estava divida, a fórmula de tempo estava formada). A fumaça eram os segundos. Os intervalos entre os tambores e os uivos de cada tipo de animal - os minutos. Revelou-se que nisso amanhecia, e que havia uma relação entre esses dois conceitos de tempo, e um conceito ainda maior. Percebe-se que há um dia após o outro, e que aquele que cresce é seu filho, um dia o bebê em seu colo, mais que seu irmão ao seu lado. Mas todos cresceram sem que se percebesse, porque não se percebia até então, a alternância dos dias. Todos são pais e filhos uns dos outros: primos e primas de alguns irmãos e irmãs.

Ferramentas para contagem de tempo foram desenvolvidas. Algumas tão quiméricas quanto as egípcias, que eram em forma de pirâmides analogadas às estrelas do céu. Outras foram a economia sustentada pela pesca, controlada pelas marés. As ampulhetas. Até relógios com engrenagens e pesos.O tempo é relativo, já dizia Albert Einstein. Tempo e espaço são relativos de acordo com a lei da Relatividade. O sol pode ser manipulado pela atividade humana em massa enquanto acordados (horário de verão).

O sol da meia-noite na Islândia, por exemplo.

A natureza tem uma só lei. Mas ela se expressa de acordo com o nosso comportamento.

---- Cálculos:

1/2 de uma população tocou tambor na distância da

outra, e a outra metade encontrou o intervalo de 1/4

de x.

Encontre x e y, sendo que quando dividida em 1/8,

esta mesma população tocava tambores entre si e

encontrava  intervalo de tempo de y:

x = 1/4 (intervalo inicial)
1/2 = (1/8 . y)
      _________
          x

1/2x = 1/8y

1/8y = 1/2 . 1/4

1/8y = 1/8

y= 1/8
      _____
       1/8

y = 1/8 . 8/1 = 1/64

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REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA DO CÁLCULO QUE ORIGINOU A MENOR UNIDADE DE TEMPO, DOS SEGUNDOS. Considerando que - para a produção do fogo da comunicação por fumaça e para o ritmo dos passos da migração (também da respiração) - assim como o deslizar da areia na ampulheta - foi trazido à tona uma unidade de tempo ainda menor - os milésimos de segundo, que se demonstrados pelos aparelhos de medição de tempo, acertaria os problemas de fuso de todo o planeta, consequentemente também, a economia.

Mais relógios - com marcação de milésimos de segundo.

É por isso que as grandes cidades pedem que as pessoas corram com cronômetro no braço!

Os milésimos de segundo não são divididos em porções de 10, mas sim, 11 milésimos de segundo (11:11)

https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2018/12/o-vidigal-ninguem-explica.html

Att,

Thais