Alguns querem ser justiceiros
outros se sentem vitimizados
há os que fazem papel de mocinhos
e também há enamorados
Na vida em idolatria
dentre manias e potestades
foge por dentre os dedos
o amor sincero e a simplicidade
Os que defendem a personalidade
se esquivam dos princípios
Os que vivem dentre os principados
traem os verdadeiros amigos
ao transgredir com hábitos vãos
e perder-se em estaturas inumanas
Que sejam minhas orações
para encontrar tua face tranquila
saudável, assim uma boa pessoa
seu temor, fingir o sentimento perene
encontraste o dever,
junto ao Caminho Eterno
O Caminho Eterno
não é a vida imortal
o rosto que nasce, envelhece
de forma serena e natural
e o percurso que se segue
nutre uma sequência espiritual
que se eleva após a vida na terra
para vê-Lo e O adorar.
Há ressentimento neste poema,
fico contrita com os dilemas
das potestades e dos principados
pois nunca respeitam o que é devido
e dramatizam,
fazendo do jeito mais difícil.
Não admitem nenhum sentimento
Não admitem o amor ao pequeno
O amor, que é dádiva de Deus
e se distanciam Dele
dizendo:
"Problema seu!"
Desapegando,
Thaís Fernanda Ortiz de Moraes
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