sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Idolatria vã

 Alguns querem ser justiceiros

outros se sentem vitimizados

há os que fazem papel de mocinhos

e também há enamorados

Na vida em idolatria

dentre manias e potestades

foge por dentre os dedos

o amor sincero e a simplicidade

Os que defendem a personalidade

se esquivam dos princípios

Os que vivem dentre os principados

traem os verdadeiros amigos

ao transgredir com hábitos vãos

e perder-se em estaturas inumanas

Que sejam minhas orações

para encontrar tua face tranquila

saudável, assim uma boa pessoa

seu temor, fingir o sentimento perene

encontraste o dever,

junto ao Caminho Eterno

O Caminho Eterno

não é a vida imortal

o rosto que nasce, envelhece

de forma serena e natural

e o percurso que se segue 

nutre uma sequência espiritual

que se eleva após a vida na terra

para vê-Lo e O adorar.

Há ressentimento neste poema,

fico contrita com os dilemas

das potestades e dos principados

pois nunca respeitam o que é devido

e dramatizam, 

fazendo do jeito mais difícil.

Não admitem nenhum sentimento

Não admitem o amor ao pequeno

O amor, que é dádiva de Deus

e se distanciam Dele

dizendo:

"Problema seu!"


Desapegando,


Thaís Fernanda Ortiz de Moraes

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