quarta-feira, 10 de junho de 2020

Convites

Não me convide ao Covid

É quarentena, então aproveite para rever seus conceitos sobre seus sentimentos. Se resolva.

Não me seduza enquanto não memorizar meu telefone
Não me beije enquanto não memorizar meu nome completo
Não me ligue enquanto não tiver planos para sair
Não me visite enquanto não souber onde é a campainha

E por falar em convite.....

- Convite?

Convite de mulheres sob falsidade ideológica para turismo sexual?
Convite via whatsapp para encontros sob falsidade ideológica para cumprir a ´meta` do GIP - o encontro sexual?

Crescimento das DST.

O vírus não é um céu de brigadeiro. O vírus não é um ´´passeio`` no parque. O vírus é barra pesada. Transformar o script do site E-harmony em GIP para circulação de pessoas (´´detetives``, ´´extras``, ´´figurantes``), fazendo que elas fulgurassem a cena romântica da cidade não foi uma boa ideia.....Inclusive, decodificar o site do E-harmony poderia ser uma boa solução para este problema específico. Ainda acho que um fator ''z" estaria zipado (em formas de ´cookies´ nos arquivos) nesses GIPs de propósito para sexo casual, e que o motivo deste zip seja o backup da sequência para o próximo GIP de encontros sexuais, seja para manter o mesmo casal ou para seguir adiante com novos parceiros. A lógica do E-harmony era saber se apesar de ter mudado as falsidades ideológicas, se o ´"eu" original por detrás dos GIPs  seriam os mesmos na maior parte dos encontros românticos, significando que o amor é maior que as aparências e as circunstâncias. Este backup estaria alojado no mesmo local onde o backup com as informações básicas da identidade original ("eu" original vs falsidade de identidade // self vs alias) está alojada. Não; generalizar, popularizar e padronizar o parâmetro da plataforma E-harmony não foi uma boa ideia: bastou os mantenedores dos serviços de GIP suspenderem este serviço para sentirmos um impacto.

Ainda que eu também questione às vezes o poder do shippo, a influência do match e a força do veto. Considerando que nem nada disso possa ter alguma relevância com os fatos, de acordo.

Mas não vou mentir dizendo que nunca convidei um estrangeiro ao Brasil. Convidei meu querido amigo, falecido, Ken***. F**. para passear aqui. Ele falou que me ajudaria com uma passagem aos EUA se eu quisesse, mas sabendo de suas amizades com  muita flexibilidade ao swing, resolvi manter tudo entre duas pessoas. Afinal, eu não conhecia as pessoas envolvidas para ter afinidade e amizade.

Só que me senti chateada porque, eu queria momentos de profundas conversas, memoráveis debates, e que ele me apresentasse algumas soluções para a vida vazia que eu vivia. Ele era um homem muito respeitado, respeitoso, caloroso no que diz respeito às abordagens nas travas psicológicas de cada pessoa, acatando nossos limites. Devido à isso, ele acatou e aceitou todos os meus limites e limitações. No nosso encontro eu estava em um momento de bebedeira, e não consegui expressar a ele o quanto eu precisava daquela conversa. Outra coisa que me chateou foi a exposição à qual estávamos. Quando o encontro é legal, a exposição não importa. Mas quando eu sou uma imbecil, a exposição é vergonhosa.

Para não falar que eu não tinha dinheiro para nada, morava sozinha, mas minha casa não tinha uma cama, e não podia levá-lo lá. Total desastre!

Fiquei chateada pela falta de conexão, tão perto tão longe....fiquei com vergonha, queria que ele entendesse meu momento e me desse respostas.....não havia respostas para aquilo. A resposta era a abstinência. Abstêmia tenho estado desde pouco depois, quando entendi.

Ele voltou a oferecer as passagens um tempo depois. Mas eu expliquei estava casada, e muito apaixonada.

Meu marido observou toda essa trajetória que eu tive nos 5 anos de vida louca vida, que nos separou, e ficou muito chateado comigo. Isso desvalorizou muito a estima que ele tinha pelo meu intelecto, e pela minha auto-estima; mas não desvalorizou o amor que ele sabia que eu sentia por ele. Porque ele repetia constantemente que NINGUÉM ME DÁ O AMOR QUE VOCÊ DÁ PRÁ MIM, sim, desse jeitinho, com esses errinhos de Português. Acho que ele não conseguia confiar muito nas evidências que eu trazia sobre alguns de nossos inimigos. Eu queria o nosso bem, mas ele achava que os outros tinham mais meritocracia no quesito ´´razão`` do que eu. Quando ele gritava, reclamando sobre minha co-dependência, caía sua máscara e eu via seu Avorrái. Então eu desmaiava de amor, depois eu flutuava, após uma massagem, enquanto fazíamos um amor febril.

Daí ele cantava: ´´Não se afobe não, que nada é prá já....``

E tudo ficava suspenso, porque mesmo agora, depois, a vida não segue sem a verossimilhança dele.

Ele dizia naqueles dias que não nos casaríamos mais, que se algo nos separasse, para voltar depois, seria um caso insano, nada de casamento. Ele dizia que certos homens não podem pertencer a uma só mulher, devido ao poder, ao dinheiro e às influências. Por isso escolheu ser pobre por tanto tempo ao meu lado: para ser só meu! Mesmo que a consequência fosse aquele coma e minha total pobreza. Mas será que ele poderia exigir minha fidelidade neste caso póstumo? E os outros, aceitariam um amor tão eterno o quanto o nosso, em paralelo?

Mas quanto aos outros que poderiam surgir, se surgirem como amantes, não terão direito à exclusividade. Se tiverem coragem de bater na porta, mandar um Whatz, daí.....é o começo de tudo....só por favor.....se forem sérios, não me deixem esperando em vão....não por causa do seu direito à mudar de ideia....mas porque...eu tenho um bom coração!

Ah!
Quanto ao swing do Canadá, aprendi uma coisa (por observação, distante) - perder o controle, significa mais que perder à si mesmo em um prazer hedonista na orgia. É perder o total controle sobre o parceiro.

Luv,

Thaís Moraes

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