segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Pergunta para o candidato

Em 2017, o então prefeito João Doria fez uma visita executiva à Bali, sob a alegação de que traria novos recursos para a cidade de São Paulo. Entrementes, houve um roubo de carga dos carros que competiriam no Autódromo de Interlagos. Anteriormente, São Paulo fez um compromisso de construir novos postos de gasolina e havia um projeto de engenharia feito pelo antigo prefeito Paulo Maluf para a administração de Haddad, que foi adiado devido o projeto do metrô de Brasilândia, projeto o qual também está on hold.

Este compromisso com o consumo de petróleo que beneficiaria a economia paulistana e Árabe, foi possivelmente expressado na teatralização deste roubo de carga de F1, representando a verba de petróleo investida que foi desviada pela omissão da construção das avenidas e postos de gasolina.

Ao visitar Bali, João Doria queria discutir a possibilidade de construção de um centro comercial com shopping e área de convivência no Autódromo de Interlagos, tendo em vista que o Oriente Médio financia a Fórmula 1 (devido ao petróleo) em parceria com o Japão (tecnologia).

Quando assumiu a prefeitura, João Doria se valeu do seu talento e conhecimento com o mundo corporativo, para arrecadar mais fundos para a prefeitura. Essa visita aos Emirados Árabes, é prova disso.

Minha pergunta ao candidato do segundo turno no Roda Viva neste momento, é sobre seus projetos de captação de fundos privados, seja em termos de serviços (como praticado na cidade durante sua gestão através do projeto de atendimento para exames em hospitais privados em horário de baixo fluxo), assim como em termos de verbas para projetos. Quais seriam esses projetos com financiadores em vista?

Devo lembrar que assim que o antigo prefeito Haddad se candidatou à prefeitura em 2012, ele apresentou de antemão através de um comercial de televisão animado, todo o rascunho do projeto de vias para a zona leste.

Lembro ainda que esse compromisso para a construção das vias da zona leste foi adiado por muitos motivos durante o mandato do PT, mas ainda assim, a maior parte das obras de engenharia da cidade foram construídas por partidos de direita, sendo que sempre que a esquerda assume, a liderança preza para o socialismo e não para o progresso econômico. O que está faltando para o ponto de equilíbrio?

Att,

Thais Moraes

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