sexta-feira, 17 de maio de 2019

Contigenciamento: o Por quê sim

Os estudantes acham ótimo o acesso público de qualidade à educação no Brasil.
Eu também acharia, não fossem os desvios de verba que mantêm as escolas e universidades à deriva do abandono, com semblante de casas de detenção, sem tecnologia apropriada e sem manutenção adequada para a convivência no ambiente educacional.
Diante de um repasse massivo que enfrenta a má gestão do desvio de verbas e prestação de contas suprimida, o corte é eminente. Se o dinheiro não é destinado aos fins benfazejos, que seja então, economizado para o benefício da União.

O propósito, tal qual dito pela Reforma da Previdência, ninguém entende sua origem no corte de custos.

O valor pago às aposentadorias da Previdência vem todo da União, ou seja, do aglomerado de rendimentos e déficits públicos. Se há algum gasto feito de maneira desforme, onde há desperdício, a gordura precisa ser enxugada, e deve-se gerir o sistema em questão pelos meios de subsistência, os quais esta instituição tem na verdade, se apoiado pelas últimas décadas, apesar de declarar aplicações para fins diversos, necessidades cujas quais não tem sido atendidas.

Em outras palavras - se as Instituições Educacionais Públicas preferem receber valores para a Educação e desviar para outros fins (vide abandono generalizado dos campus das Universidades Públicas), necessita-se que as Universidades mantenham-se com as necessidades básicas, cujo o repasse feito seja para estas indigências, e na medida em que forem sendo feitas novas licitações com empresas especializadas para cada propósito, a cada Instituição, as verbas serão liberadas para atender às demandas de cada licitação (de acordo com sua necessidade naquele momento, à ver).

As prioridades no quesito Educação são pesquisa (voltada à educação pública de formação essencial para ensino fundamental e médio, aplicada com baixo orçamento nos países em desenvolvimento) e biociências.

Deve-se iniciar com as pesquisas na área da educação, por ser mais acessível ao poder aquisitivo da União. A propriedade Intelectual desenvolvida através desta área está sendo aplicada e vendida à ONGs por toda a África, onde o acesso ao ensino é escasso, e jovens tem acesso à escola através de plataformas no Smartphone.

https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2018/12/direito-reais-e-propriedade-intelectual.html

https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2018/10/feliz-dia-dos-professores-para-todo-o.html

https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2018/12/as-criancas-brasileiras-desta-geracao.html

A opção por iniciarmos a segunda etapa da educação no sistema democratizado pela educação em si, é porque sem a base do sistema educacional como alicerce e pilar, todas os outros segmentos da sociedade estarão desvalorizados, e não haverá geração de emprego para sustentar pesquisa de qualidade nas outras áreas universitárias. A Universidade Pública sozinha não se auto-sustenta, pois, quem haveria de fomentar suas pesquisas, estrutura e demanda? O mercado externo gera favorecimento às descobertas tecnológicas, na medida em que elas são mercantilizadas, e não pela produção da pesquisa em si. Isso leva tempo, e no Brasil, devido ao fato da educação de base ser muito lesada, nós temos algumas patentes de tecnologia, mas os Direitos pelo produto que traz lucro é do país que utiliza essa nossa descoberta. Portanto, de nada adianta que o país invista nas pesquisas que tanto se sugere, as mais avançadas, etc, para ficarmos estabelecidos de forma mediana na produção proposta por este segmento. É melhor que o Governo invista na pesquisa pela educação de base, e crie Propriedade Intelectual da Filosofia da Educação em todas as áreas, abordagens, aspectos e matérias, incluindo a possibilidade de professores bacharéis em áreas correlatas (como Engenharia, para ensinar matemática no ensino médio e Biomedicina, para ensinar Biologia, de acordo com o projeto daquela escola pública junto à subprefeitura), que estes profissionais façam Licenciatura plena além do curso Bacharel (Licenciaturas disponíveis à Bacharéis na USP e no Mackenzie em São Paulo), e estejam habilitados a dar aula no sistema público do ensino fundamental e médio, sem as limitações e amarras que um curso de Licenciatura em Matemática ou Biologia, propriamente ditos os subjugariam, seja em potencial de pesquisa, ou para inserir seus alunos em panoramas de preparo equivalente ao internacional.

https://www.youtube.com/watch?v=EHYzhGjrBuU&t=325s

Att,

Thais Moraes

Nenhum comentário:

Postar um comentário