sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Crime configura interceptação de cheques através de extorsão por meio de prostituição.

Esse crime normalmente aborda homens freelance.

Alguns homens fazem trabalhos como freelance, principalmente para o meio artístico, e recebem altos pagamentos em forma de cheques vindos de seus clientes, de outras cidades.

As empresas que fazem o repasse deste cheque atuam com lavagem de dinheiro, e enviam uma suposta "secretária" para pagar o homem, ou simplesmente acompanhá-lo ao pagamento.

Neste envelope normalmente há dois cheques, um deste está sem o nominal, pois é destinado ao parceiro do artista, caso tenha sido um trabalho conjunto.

Sabendo disso, a empresa pagadora entrega o envelope à mulher que o acompanha. Ela intercepta o envelope e diz que somente entregará mediante à relação sexual, e às vezes expõe o homem à uso de drogas. Depois, ela explica que o pagamento dela pelo sexo e pelo acompanhamento (que o homem nem requisitou), é o cheque sem nominal (no caso, se o artista não tiver parceiro no trabalho, ambos os cheques são dele, ele não teria que dividir o pagamento com ninguém).

Este crime configura interceptação de cheques através de extorsão por meio de prostituição com agravante de narcotráfico.

A empresa Telech**** pode estar sob suspeita deste crime.

Há, no entanto, a possibilidade de estas mulheres trabalharem por conta própria, em uma organização criminosa de interceptação de cheques através de extorsão por meio de prostituição.

Att,

Thais Moraes


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