domingo, 16 de setembro de 2018

Recalque social

Eu não entendia porque não podia ter nada.

O trabalho de meus pais prejudicados, sob a alegação de que eu precisava ter menos.

Minha casa invadida por vizinhos, alegando que precisávamos provar, sob tortura, como pagávamos nossas contas.

Meus lares provisórios custeados por trabalhos que eu realizava, com GIPs  (https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2015/09/gips.html  e  https://tarafatosefilosofia.blogspot.com/2017/08/engenharia-genetica-digital.html desde os dois anos de idade, financiando também o FAT (Fundo de Apoio ao Trabalhador), e parentes deste mesmo lar provisório, descobrindo meu nome verdadeiro e desviando a verba da minha conta corrente no Conselho Tutelar para contas particulares.

Eu, levando uma vida mansa, às vezes trabalhando por menos de dois salários mínimos, e na maior parte das vezes desempregada, não entendia por que eu não podia.

Ainda porque, o valor que foi desviado ao FAT é para garantir empregos na iniciativa privada à todas as pessoas da minha geração, e assegurar principalmente o meu emprego, por causa da minha própria contribuição ao FAT.

Mas nossa cultura, depreciativa e egoísta, acreditou na propaganda dos que roubavam as contas do Conselho Tutelar do FAT, dizendo que se eu tiver todo o valor que me cabe, por causa de minhas supostas contribuições, não sobraria nada para eles, o povo. Só que, não era eu quem estava desviando este dinheiro, eu sem muito bem que o me pertence é o meu trabalho. Na verdade, essas pessoas criminosas, que desviam esse valor, tem medo que eu trabalhe na iniciativa privada e estes supostos GIPs que já tive parem de lucrar, cessando assim o depósito em minha conta do Conselho Tutelar. Acho mesmo que, os valores depositados pertencem hoje a outras crianças, uma vez que já trabalhei registrado diversas vezes. Mas o burburinho é que o pobre não pode trabalhar para continuar a sustentar a sociedade através do valor que é repassado para sustentar sua pobreza através das medidas públicas. O problema é que esse valor não chega ao pobre, porque alguns pagadores de propina usam os deputados para lavar esse dinheiro, que vai para a construção civil de especulação oca.

Tenho 5 nomes: A./A., P., I./R., A.C., H.

Mas tudo tem hora.

aTT,

Thais

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