sábado, 9 de maio de 2020

Fragilidade

sei lá. Fragilizada, da melhor forma deste sentimento. Remida por uma saudade sem igual, vontade de viver tudo de novo. Sentindo ele perto, e sabendo que eu nunca mais vou vê-lo. Lágrimas com sabor de água com açúcar. Ele me preparou para tudo isso desde o primeiro dia, de todos esses dezesseis anos. nem por isso deixou de sofrer a morte daquela personalidade. Esses anos passaram tão rápido, ao lado dele, que eu não consigo lembrar direito das coisas que menos quero esquecer, sabe? eu queria construir mais lembranças......às vezes sinto raiva porque ele foi comigo, de alguma forma um imbecil, ponho a culpa nele por tudo: pela própria morte dele, por não ter me deixado nada em dinheiro, por alguma possível mentira que ele tenha contado. mas daí eu lembro que ele não está mais aqui e não contenho o choro. Eu suporto bem a solidão, o abandono, tudo. Mas não sei lidar muito bem com a morte da esperança, o fim de esperar pela dileta face, o conformismo da cessação do tom da voz - a flutuação do timbre era precedido por um sentimento, seja de amor, seja de desaprovo, gerando uma emoção sem precedentes! Esse nunca mais é aflito, cheio de soluços por todos os cantos do mundo, que comigo choram a morte ida de tantos os seus.
obrigada por ler, caso tenha lido. Luv,
Thaís 

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