segunda-feira, 4 de maio de 2020

Preconceito capilar e anatômico

Desde que comecei a amaciar meu cabelo, algo muito retroativo se confirmou para mim:

o preconceito e opressão social, vem daqueles que não tomam banho pela manhã, e humilham outros que também não conseguem tomar. Mas no caso dos primeiros (com cabelo liso ou amaciado) afirmam que podem simplesmente pentear os fios para parecerem ajustados, enquanto os outros, oprimidos (com cabelo crespo ou cacheado), parecem loucos e marginalizados por não encontrar harmonia visual.

O preconceito é muito mais capilar e anatômico que pelo tom da pele.

É claro que os africanos e haitianos que aqui imigram sofrem preconceito, mas exatamente pela inveja que torna contra eles: pela beleza exuberante, tônus muscular, olhar penetrante e estatura acima da média sul-americana. Assim também era na época da colonização.

A pobreza que transparece nas pessoas de baixa classe social, com pouco acesso à hábitos de higiene, corte de cabelo, alimentação saudável gera opressão por aqueles que estão muitas vezes na mesma condição, mas precisam sobressair. A obrigação do cristão é orientar sutilmente até mesmo o desconhecido, com dicas de conduta básica, ou ao menos tentar entender a razão de seu desleixo. Muitas vezes, a falta de dinheiro progride em depressão e falta de perspectiva. Este foi um dos principais papéis dos discípulos de Jesus em sua Vinda, II milênios atrás.

Luv,

Thaís Fernanda Ortiz de Moraes

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