Madrasta conversando com o enteado maior de idade:
- O que você estava fazendo no meu quarto ontem>>>
- Minha mãe mandou eu contar quantos sapatos você tem.
- E porque você obedeceu sua mãe, se sabe que não pode entrar no meu quarto>>>
- Por que senão ela especula se eu fiz ou não e acaba me prejudicando caso eu não tenha feito.
- Sabe, Hércules, fazer o bem é difícil. Não se sabe quando se está fazendo o certo ou não. Às vezes, atendemos nossos próprios interesses e achamos que estamos fazendo a coisa certa, mas não. E nem quando fazemos o que nos pedem em troca de algo também. Eu sei que você é budista, mas nós católicos temos uma parábola do Bom Samaritano, que diz que devemos somente visar o interesse do necessitado ao nosso lado, levando em consideração o custo-benefício. Mesmo que uma atitude faça sentido, se for prejudicar ou desrespeitar qualquer pessoa, ou se os meandros da ação for suspeita, deve-se abster. Seus mestres budistas estão te observando inclusive para saber se você tem intelecto para explicar aos seus aliciadores porque você não irá fazer o que é errado. É somente através do intelecto de coração puro, não da obediência nem dos interesses que se consquista algo permanente.
Essa conversa poderia ter acontecido aqui. Mas nessa casa respeitamos o espaço alheio, graças a Deus.
Att,
Thais Moraes
Este blog é para pessoas que não alimentam preconceito quanto à informação e que se interessam por rumores urbanos. A vida na cidade mexe com a mente e com os conceitos. Não dá para se enlatar em um prognóstico de pensamentos pré-determinados. NÃO ACREDITO EM REVOLTA, MAS ACREDITO EM REVOLUÇÃO. Eu acredito em cooperação com as organizações, órgãos públicos e dirigentes, para que através de políticas de importação e exportação todos no mundo possam usufruir de recursos materiais
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