sábado, 3 de novembro de 2018

Jissô

SEI - CHO - NO - IE

Sou Jissô de você mas não sou você.

Quando cortamos a pele e ela sangra, não se separa sangue da carne.

Tudo ao qual os vasos sanguíneos irrigam é sangue, inclusive os músculos, os nervos, a pele e a superfície dos ossos. É no mais íntimo do tutano que está a carne.

Em ossos e pedras preciosas, verdadeiras e imortais, se constituía o nosso corpo antes da queda de Adão e Eva.

Os anjos perguntaram diante da queda do Paraíso: "Por acaso, o que em vocês agora está oculto, não era essa sua aparência antes? Quem foi que criou em vocês a natureza animal do sangue? Por que vocês tem um coração mole de sangue agora, e não valvuloso em jorrar pedras preciosas ao cavalgar os animais do jardim?"

A prática da meditação que mais me agrada é sentar em uma cadeira com palavras que me ajudem a despir mentalmente em etapas cada um dos tecidos do meu corpo até o tutano, para me revestir de Espírito Santo e me reconstituir na pureza.

Desta forma, transpareço meu Jissô, meu mundo da imagem verdadeira, que é um só para Deus e único para cada indivíduo. As escolhas de cada um formam e fortalecem sua jornada pelo planeta para que nessa multiplicidade de sincronicidades a Terra subsista aos ataques involutivos e resista ao nosso descuido e despreparo para sermos humanos através de ações criativas inspiradas por Deus. Precisamos acreditar que Jesus aceitou a vida e seu destino na Terra porque este planeta é a morada dos humanos, forma corpórea à qual Jesus mesmo veio entregar Sua Palavra, Seu Trabalho e Sua Vida. A Terra tem uma finalidade por tempo indeterminado, quiçá eterno e ninguém tem o direito de achar que a vitalidade dela está na mão dos homens, seja de um ou de outro. A vida da humanidade sempre perdurará.

Att,

Thais Moraes

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